7 de abril de 2012

Desvirginando

  Eu nunca sei começar o texto até começar. Só consigo decidir o que escrever quando to com o lápis na mão ou com o teclado sob os dedos; e quando eu digo lápis é no sentido figurado, não gosto de lápis. Como eu to vendo que comecei a falar de coisas subjetivas demais, presumo que o texto será uma crônica – quando tenho liberdade de gênero eu também tenho dificuldade de escolher um.
  Enfim... Primeiro parágrafo pronto. E agora? Segundo meus professores de redação dos tempos de escola (ok, caloura, faz poucos meses que tu terminou o terceiro ano), essa é a parte do texto que eu adentro mais profundamente no tema. No meu caso, é a parte onde eu escolho um tema. Tava na dúvida entre destilação fracionada, benefícios da energia eólica, música finlandesa, relacionamentos medievais sob a ótica freudiana ou vídeos de bebês rindo no youtube. Vou acabar fazendo piadinhas metalingüísticas, uma coisa bem original. Realmente, ninguém nunca pensou em escrever sobre o ato de escrever (Aproximadamente 151.000.000 resultados pra “escrever sobre escrever” no Google).
  Então, acho que vou falar um pouco do nosso amigo Sr. Renã, meu coleguinha de sala, que tornou possível estarmos aqui hoje reunidos para mostrar um pouco do nosso trabalho (na verdade ele me intimou a ser a primeira, tenho os sms, e-mails e cartas de amor pra provar. Ok, não tiveram cartas de amor, não me mate Sra. Renã D:). Ele que me introduziu a essa parada aí de classificação MBTI e tal. Na verdade, eu ainda não sei de muita coisa, só sei que fiz o teste lá e deu ENFP, creio que isso signifique algo. Hm.
   Em relação a minha pessoa, pra vocês se localizarem no espaço-tempo das bobagens que eu escrevo: Laura, 17, caloura de jornal na UFRN, blogando aqui http://listasinuteis.wordpress.com/ e twittando aqui https://twitter.com/#!/weirdlaura.
   Ok, aconteceu o que eu temia: perdi totalmente o rumo do que eu tava escrevendo. Talvez seja porque eu tentei começar num dia e só fui terminar quase uma semana depois, rs. Inspiração é um bagulho difícil de se lidar, não recomendo.
Eu também desisto de tentar fazer o texto funcionar. Se virem.

                                            Por favor, me imaginem levantando e abandonando o recinto dramaticamente.

     Laura Kyvia

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